A DA é uma doença que progride com o passar do
tempo, apresentando três fases: leve, moderada e grave. Para cada pessoa a
doença vai se apresentar de uma forma.
A fase leve tem duração de 2 a 4 anos, podendo ser
mais longa. O sujeito que esta nesta fase da DA é sociável, mas seus
esquecimentos já começam a surgir interferindo na sua vida social. Tais
esquecimentos afetam os fatos mais recentes da vida do paciente. O diagnóstico
nesta fase é mais difícil de ocorrer, principalmente em indivíduos com maior nível
intelectual, pois suas perdas se percebem menos. Como ainda há certa preservação
das capacidades pessoas, o ideal é deixar que o próprio paciente tome decisões
relacionadas a ele e sua doença. Contudo, não são todos os casos em que isso é
possível.
A fase moderada dura de 3 a 5 anos, é o momento
onde as dificuldades de reconhecimento de outras pessoas, de compreensão do que
é dito, de nomeação de objetos e execução de tarefas motoras, iniciam-se
progressivamente. Todos estes aspectos fluenciam na rotina diária do indivíduo.
Desorientação quanto ao tempo e espaço, queixas de roubo e de perseguição são freqüentes.
Grande parte dos diagnósticos de DA ocorrem neste estágio. Sendo também este o
momento onde a segurança do paciente deve ter mais atenção do que na fase leve,
necessitando de um cuidador.
Já a fase
grave dura de 1 a 3 anos ou mais. Neste estágio o paciente necessita da atenção
do cuidador 24 horas, visto que o acometido pela DA não consegue mais realizar
as tarefas como higiene pessoal e alimentação. A perda da memória já é bem
avençada, se encontrando quase sempre confuso, dificultando a comunicação.
Exige-se muita atenção dos cuidadores nesta fase.