segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Campainha de Leito

Meus seguidores, fui trabalhar na casa da dona Maria ( nome fictício) e lá conheci a campainha de leito. Achei muito interessante, ela funciona da seguinte maneira: Ela possui uma base que é ligada na eletricidade e um interruptor que fica no leito com o paciente. A base é móvel e pode ser levada para qualquer parte da casa. Há vários modelos desta campainha no mercado, e o preço pode variar entre R$18,00 e 70,00 reais.



Destaco a importância do auxilio desta campainha no cuidado com o idoso dependente ou não, pois é uma forma do paciente se comunicar caso necessite ou aconteça algo e o cuidador ou familiar não esteja no momento ao seu lado.
Fiquem alertos sobre isso.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Como será o futuro de alguém com DA?

Como a DA é uma doença progressiva, seus sintomas pioram com o tempo, mas a velocidade com que isso ocorre é variável, assim como o desenvolvimento da doença. Após o diagnóstico de Alzheimer o paciente ainda pode viver por muitos anos, o que depende muito da qualidade de vida da pessoa com DA.

Como é o tratamento da DA?

O Alzheimer é uma doença que ainda não se conhece a cura. Sendo assim, o tratamento objetiva minimizar os danos e a progressão da mesma. As especialidades médicas que tratam de sujeitos acometidos pela DA são a psiquiatria, a geriatria e a neurologia, já que o Alzheimer afeta o cérebro do idoso. 
Os medicamentos para o tratamento da DA existem em dois grupos, um agindo de modo distinto do outro. São eles; os anticolinesterásicos e os antagonistas dos receptores de glutamato. O quadro clínico do paciente é o que vai determinar quais medicamentos serão utilizados.
Um cuidador devidamente capacitado para cuidar de um idoso com DA é fundamental em seu tratamento. No trabalho do cuidador há um grande esforço físico e emocial, se tornando muito cansativo.  O ideal é ter mais de um cuidador e a família também assumir a responsabilidade com o idoso. Essas orientações proporcionam maior segurança e qualidade de vida para o idoso e seus cuidadores.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Quando e como é diagnosticada a DA?


Julga-se erroneamente serem normais os esquecimentos frequentes em idosos, e por isso o diagnóstico da doença de Alzheimer geralmente é feito quando o paciente já se encontra na fase moderada. A entrevista médica, os testes que avaliam respostas físicas, comportamentais e emocionais dos indivíduos, são utilizados como métodos para se diagnosticar a DA. Exames de sangue, urina e de imagem cerebral, também fazem parte do processo diagnóstico.

Qual é a causa de DA?


A DA causa alterações específicas no cérebro, devido as disposições das placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. Estas estruturas, progressivamente, levam a morte das células que constituem o cérebro, chamadas de neurônios. Pesquisas para se compreender o por que e como desta  deposição, estão em andamento.

sábado, 7 de julho de 2012

Como é a DA?



A DA é uma doença que progride com o passar do tempo, apresentando três fases: leve, moderada e grave. Para cada pessoa a doença vai se apresentar de uma forma.
A fase leve tem duração de 2 a 4 anos, podendo ser mais longa. O sujeito que esta nesta fase da DA é sociável, mas seus esquecimentos já começam a surgir interferindo na sua vida social. Tais esquecimentos afetam os fatos mais recentes da vida do paciente. O diagnóstico nesta fase é mais difícil de ocorrer, principalmente em indivíduos com maior nível intelectual, pois suas perdas se percebem menos. Como ainda há certa preservação das capacidades pessoas, o ideal é deixar que o próprio paciente tome decisões relacionadas a ele e sua doença. Contudo, não são todos os casos em que isso é possível.
A fase moderada dura de 3 a 5 anos, é o momento onde as dificuldades de reconhecimento de outras pessoas, de compreensão do que é dito, de nomeação de objetos e execução de tarefas motoras, iniciam-se progressivamente. Todos estes aspectos fluenciam na rotina diária do indivíduo. Desorientação quanto ao tempo e espaço, queixas de roubo e de perseguição são freqüentes. Grande parte dos diagnósticos de DA ocorrem neste estágio. Sendo também este o momento onde a segurança do paciente deve ter mais atenção do que na fase leve, necessitando de um cuidador.
 Já a fase grave dura de 1 a 3 anos ou mais. Neste estágio o paciente necessita da atenção do cuidador 24 horas, visto que o acometido pela DA não consegue mais realizar as tarefas como higiene pessoal e alimentação. A perda da memória já é bem avençada, se encontrando quase sempre confuso, dificultando a comunicação. Exige-se muita atenção dos cuidadores nesta fase.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Quem tem a Doença de Alzheimer (DA)?


Tanto homens quanto mulheres com mais de 65 anos e  independente de raça, podem ter a DA, sendo que nas mulheres a doença se manifesta mais.  Sujeitos com menos de 60 anos é raro terem a DA, mas com o passar do tempo o risco aumenta. A partir dos 85 anos de idade aproximadamente 10%  dos indivíduos são acometidos pela mesma. Raramente ocorre a DA de início precoce, que atinge pessoas entre 35 e 60 anos. Conclui-se que o fator de risco para a DA é o envelhecimento.

sábado, 9 de junho de 2012

A doença de Alzheimer (DA)

A doença de Alzheimer (DA) é a demência mais comum que existe. Anteriormente a demência era chamada de esclerose, porém atualmente este termo não é usado, devido aos progressos da medicina. Assim, demência é um grupo de doenças cerebrais que resultam na perda progressiva da memória, não tendo mais a capacidade de aprender e tão pouco de reter informações. O comportamento também é alterado, assim como o humor e o julgamento.

domingo, 18 de março de 2012

A vida muda

Hoje, dia 17 de Março de 2012, faz dois anos que minha mãe morreu. Lembro-me perfeitamente daquele dia, ela passou o dia todo muito quieta. Não abria os olhos, mesmo quando eu e meu marido mexíamos com ela em sua cama hospitalar. Parecia que ela estava num sono profundo. Não tinha reação a nada. Sua pressão estava boa e o dia transcorria normalmente para mim. Bom, era o que eu pensava. À tarde por volta das 15h seu médico veio vê-la, pois já estava agendado. Estava tudo ok. Sua visita foi demorada e satisfatória para mim. A hora avançava. Ao chegar da noite, ministrei sua última alimentação via sonda. Esperei vinte minutos para abaixar sua cabeceira e arrumá-la para dormir. Pedi o meu marido que olhasse sua pressão novamente, porem ele disse que não havia necessidade, pois o Dr. Marcio já tinha visto, ainda assim insisti com ele. Nesse instante meu marido virou-se para mim e disse para chamar a ambulância, pois ele não estava sentindo a pulsação de minha mãe, então disse para que tentasse novamente. Olhei para ela e a mesma fez uma expressão de dor. Naquela hora minha mãe partiu sem eu saber. Quando o enfermeiro apareceu na porta, avistou minha mãe de longe. Ele fez o sinal da cruz e disse que era óbito. Eu não acreditei no que eu estava ouvindo. O médico veio logo atrás, fez o teste e confirmou. Liguei para a funerária levarem seu corpo. No dia seguinte desfiz seu quarto. Após três meses fiz a primeira viagem com meu marido depois de oito anos dedicados a minha mãe. Na volta da viagem decidi pela profissão de cuidadora. Fiz o curso e li muito a respeito. Um dia senti a necessidade de contar a sua história, então pedi a um amigo que fizesse um blog e dessa forma surgiu “a filha do Alzheimer”. Comecei a jogar toda semana na mega sena com objetivo de comprar um lote grande, que fica no trajeto de minha casa para o centro da cidade e transformá-lo num hospital para pessoas carentes com a doença de Alzheimer. Quem sabe uma hora passe um anjo e diga Amem.